Capítulo VII
Como Posso Saber Se Tenho a Mediunidade Desperta?
Apesar de muitas pessoas não o admitirem, uma grande parte das pessoas que estão a passar pelo despertar mediúnico “sabem” o que se está a passar consigo. Este é um facto incontestável. O que acontece é que muitas pessoas rejeitam essa ideia ou convicção interior devido ao tão vulgar “medo do desconhecido”, por receio de críticas sociais, e ainda muitas vezes, por não saberem a quem recorrer.
A seguir iremos dar uma lista dos principais sintomas de Mediunidade desperta. É importante sublinhar que nenhum dos sintomas por si só é sinal inequívoco de Mediunidade desperta. Procurar o conselho de alguém competente no campo espiritual, ou procurar ajuda num centro espiritual, pode revelar-se a melhor maneira de saber se alguém tem ou não a Mediunidade desperta.
Muitas pessoas, antes de dar esse passo, preferem realizar exames médicos para se certificarem que não se passa nada de anormal com o seu corpo. E caso haja dúvidas, de facto, esse deve ser o primeiro passo a dar.
Dentro dos sintomas que podem significar Mediunidade desperta, alguns são mais significativos do que outros. Esses sintomas estão assinalados com um asterisco.
- Sensação de estar acompanhado por presenças que a pessoa não vê; *
- Sensação de “ver” pessoas ou vultos pelos cantos dos olhos sem no entanto as ver quando se volta os olhos para o lado de onde vêem essas impressões;
- Tristeza, angústia, frustração sem motivo. E se algum motivo houver, a pessoa admite que a intensidade e/ou duração dos sintomas não podem ser justificados por esse motivo. Sensação de “vazio”. Sensação de que ainda não foi encontrado o “seu lugar no mundo”;
- Ver imagens que “mais ninguém vê”: sombras, luzes, formas geométricas, Espíritos; *
- Sentir energias a percorrer o corpo; *
- Nervosismo, ansiedade, ataques de pânico ou outro tipo de mal- estar quando se frequenta locais com muitas pessoas (centros comerciais, eventos populares, festas, ruas muito movimentadas, locais religiosos em dias de celebração, etc.); *
- Ouvir vozes que lhe dão conselhos positivos, mensagens de esperança, ou, que dão ordens e/ou fazem comentários depreciativos; *
- Embotamento afectivo e/ou instabilidade de humor sem razão aparente;
- Em determinadas circunstâncias, sentir que se está a receber informação de “algo exterior”, ter pensamentos que não são os seus;*
- Excesso de actividade mental relacionada com vaidade, presunção, orgulho, exaltação, sensualidade e sexo (incluindo trair o cônjuge e desejo continuo de “variação sexual”), sentimentos de superioridade ou inferioridade, consumismo exagerado, actividades que prejudiquem ou rebaixem alguém, humor demasiado baixo ou demasiado exaltado sem motivo aparente;
- Ataques de ansiedade e pânico sem motivo; *
- Picadas, tonturas e dores de cabeça não localizadas;
- Dores que “mudam de local”;
- Inchaço no abdómen “inexplicável”;
- Sensação quase constante de peso nos ombros, sensação de sufoco;
- Insónias frequentes sem razão aparente (seja inicial, terminal ou a meio da noite);
- Sensação de “nó na garganta”, e/ou sensação de uma bola “que sobe e desce” pela coluna;
- Tenção arterial baixa sem qualquer razão que justifique tal ocorrência;
- Muita vontade de arrotar sem doença orgânica que o justifique;*
- Sensações de desmaio ou loucura eminente sem motivo;
- “Azares” inexplicáveis, nada parece correr bem;
- Pensamentos obsessivos, ruminações interiores, diálogos mentais desapropriados e longos ou com temáticas inúteis ou negativas;*
- Ideias de suicídio, de cometer crimes ou actos moralmente reprováveis, etc.*