Uma Grande Parte Dos Esquizofrénicos Não São Doentes Mentais Mas Sim Médiuns Despertos

Capítulo IV

Medium: a visão da espiritualidade
A visão que a espiritualidade genuína tem do que a medicina chama de “Esquizofrenia” e dos sintomas associados, e que em certa medida tem permanecido quase secreto até aos nossos dias por medo de represálias, excepção feita às obras espíritas que têm o “atrevimento” de dizer as coisas como elas são sem esconder para seu benefício alguma coisa do povo, é que uma grande parte das pessoas que estão a passar por este processo são médiuns despertos, ou seja, pessoas que têm dons espirituais desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento.

Os dons espirituais são faculdades que permitem à pessoa ser sensível a impressões do mundo espiritual e aos seus habitantes, exactamente da mesma forma que os sentidos físicos permitem ser sensível a impressões do mundo material em que vivemos, assim como dos seus habitantes.

 

Há pessoas que nasceram neste mundo com mais inteligência do que outras. Umas têm o dom da pintura artística mais desenvolvido, outras da música. Uns têm o dom da palavra e oratória mais desenvolvido do que outros. Umas pessoas têm jeito para trabalhos manuais enquanto outros para trabalhos intelectuais. Umas pessoas têm mais capacidade para a matemática e áreas científicas afins enquanto outras pelas letras: direito, literatura, filosofia, etc.

Há também pessoas que nasceram com o destino de serem mais sensíveis às impressões dos planos espirituais e/ou dos seus habitantes. São os chamados médiuns desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento (neste caso, ainda não utilizam as suas faculdades de forma proveitosa).

O medium e as faculdades mediúnicas

Existem muitas faculdades mediúnicas e geralmente um médium tem alguma mais desenvolvida. Há pessoas que só vêm imagens espirituais, outras só ouvem vozes, outras ainda, apenas canalizam energias de cura. Muitas pessoas têm mais do que uma faculdade desperta. Por exemplo, ouvem vozes e vêm imagens espirituais.

Jesus Cristo, considerado “O Médium dos Médiuns”, reunia um número indeterminado de faculdades mediúnicas: visão e audição espiritual, canalização de energias de cura, Mediunidade de efeitos físicos, levitação, capacidade de entrar em êxtase espiritual, Mediunidade de incorporação, de limpeza…

Ter dons espirituais desenvolvidos não é sinónimo de santidade por si só. De igual modo, não são apenas os grandes Santos, místicos ou yogues que têm experiências espirituais. Todas as pessoas podem em algum momento passar por alguma experiência espiritual pois a Mediunidade encontra-se latente em todos os Seres Humanos. Acontece muito em acidentes graves, doenças e na hora de desencarnar. Anualmente são registados milhões de casos de visita a planos espirituais e encontro com seres espirituais de pessoas que passaram por experiências de “quase morte”.

Há também muitas pessoas que apresentam algum tipo de dom espiritual mais desenvolvido. E a intuição é um deles. É através da intuição que é possível desenvolver a fé e “sentir” com mais ou menos convicção, consoante o apuramento desse dom, as verdades espirituais como a existência e presença de Deus, existência de um mundo espiritual, de antepassados, etc. Queremos deixar claro que não estamos a falar de “acreditar” mas sim de “sentir”, de ter a convicção efectiva de alguma verdade.

A maioria das pessoas que faz algum tipo de prática espiritual com o mínimo de fé, como rezar ou pedir ajuda a algum Santo por exemplo, já teve pelo menos uma vez na vida alguma experiência espiritual, embora a maioria das pessoas prefira guardar essas experiências que consideram sagradas apenas para si.

Além disso, existem exercícios espirituais para desenvolver especificamente os dons espirituais. Actualmente encontram-se em inúmeras livrarias livros que ensinam muito desse conhecimento, que tem permanecido secreto durante séculos.

É geralmente o medo do desconhecido, uma ausente ou deficiente educação religiosa ou espiritual, e a falta de orientação adequada, o que está por detrás do descontrolo emocional e mental, do imenso sofrimento que experimentam muitos dos milhares de “esquizofrénicos” que ocorrem às urgências dos hospitais e clínicas a todo o momento por esse mundo fora, que passam por experiências que não conseguem evitar.

 

A falta de orientação espiritual que nestes casos algumas religiões se demitem de dar é no mínimo suspeito e absolutamente intolerável num tempo em que tanta informação espiritual está acessível.

Veja-se por exemplo o caso da Igreja católica. Como é possível que milhares de pessoas deixem de ser apoiadas quando têm sintomas espirituais, quando a Bíblia está repleta de fenómenos mediúnicos, e o culto recente de Fátima por exemplo teve origem nas experiências espirituais da Irmã Lúcia (chamada tantas vezes de “vidente de Fátima”) e dos outros dois pastorinhos?

Como é possível que certos devotos de seitas evangélicas defendam num momento que não existe Mediunidade nem perturbações espirituais e noutro momento estão a ler na Bíblia passagens como “O Senhor falou a Moisés”, “curou um possesso”, “O Anjo do Senhor apareceu a …”?

 

Não deixa de ser revoltante constatar estas estupendas contradições e incoerências. É inimaginável o desespero por que muitas pessoas passam quando recorrem a quem supõem ter o conhecimento para as ajudar e “dão com o nariz na porta”. Em muitos casos a desestruturação mental agrava-se e muito.

 Muitas pessoas que se negam a dedicar um pouco do seu tempo à espiritualidade ou que se deixam convencer que são doentes mentais, como o tempo ficam mesmo doentes.

No entanto, esta triste realidade está longe de ser a regra geral. Há milhões de pessoas que experimentam exactamente os mesmos sintomas que estas pessoas experimentam (pessoas que são diagnosticadas com Esquizofrenia pela medicina, muitas das quais passam uma parte das suas vidas em hospitais psiquiátricos e/ou a serem medicadas), mas ao recorrem a orientação adequada, ao assumirem a sua espiritualidade desperta, entregando-se ao estudo e desenvolvimento espiritual, em algum tempo assumem de novo o controlo da sua vida.

 Alguns medicamentos psiquiátricos têm efeitos secundários muito desagradáveis.

Após assumirem a vertente espiritual da sua missão para esta vida, levam uma vida perfeitamente normal, muitas intervindo socialmente nas mais variadas áreas, construindo o que no final das suas vidas é encarado como um balanço positivo, uma vida preenchida, útil, e não raras vezes, verdadeiramente feliz apesar das dificuldades e contrariedades.

 

 

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