Capítulo XII

Porque Alguns Médiuns Sofrem Mais Do Que Outros Durante O Despertar Mediúnico

 

Tudo aquilo que o Homem não conhece tem tendência a temer. E é justamente essa uma das principais razões para tanto sofrimento. Além disso, a ausência de orientação adequada (numa grande parte dos casos, nem a família nem os profissionais de saúde têm competência para ajudar a pessoa) e o sentimento de que não se controla algo na sua vida, podem piorar ainda mais as coisas.

 

A verdade é que a Humanidade continua a negar-se a aceitar e desenvolver a sua consciência espiritual de uma forma assumida, responsável e efectiva. E uma das consequências disso é não estar ainda preparada no geral para lidar com os fenómenos mediúnicos.

 

Se é verdade que durante séculos muitos conhecimentos permaneceram secretos por medo de represálias, e em muitos locais do mundo o conhecimento espiritual superior era reprimido, hoje quase toda a informação está disponível e ao alcance dos interessados.

Está ao alcance de praticamente toda a gente informação, muita dela gratuita ou quase gratuita (em centros espirituais, Internet, revistas de fácil acesso, etc.) para os verdadeiros interessados estudarem e compreenderem os fenómenos mediúnicos e a espiritualidade superior.

 

Como já vimos anteriormente, é justamente a interacção entre o mundo espiritual e o mundo dos Homens o que está por detrás de todas as grandes religiões e correntes espirituais. O Ser Humano precisa de partir em busca da Verdade, de conhecer a Vontade de Deus e os Seus planos para o Homem.

 

Além do medo do desconhecido, outro factor que pode agravar o sofrimento é a pessoa “deixar-se andar” após os primeiros sinais de perturbação. Sabe que se está a passar “algo de anormal” mas evita confrontar esses sinais. Quando a situação progride e deixa de conseguir manter o controlo da situação, procura então ajuda médica para ver o que se está a passar. Após a realização de exames em que não é encontrada qualquer explicação para o “seu problema”, ainda assim, muitas pessoas negam a possibilidade espiritual.

Existem inúmeros casos em que o indivíduo é alertado várias vezes que o seu problema é espiritual e mesmo assim, nega-se a encarar essa hipótese pois ainda não compreende que foi ele próprio que escolheu o caminho que está a chamar por ele, e tudo o que se está a passar consigo é para o seu próprio bem.

 

Com o passar dos meses e anos, a situação pode agravar-se e muito. A pessoa está a recusar o seu destino. Na verdade, está a quebrar o compromisso assumido com Deus e com os seus Guias. Muito embora Deus e os Espíritos Superiores respeitam o livre arbítrio de quem prometeu e não está a cumprir, a pessoa pode estar a meter-se num grande sarilho…

 

Infelizmente, só uma pequena parte das pessoas aceita a sua condição de médiuns despertos e ainda assim, numa boa parte dos casos, isso acontece depois de muito sofrimento. Como não conseguem fugir ao seu destino, são “derrotados” pelas evidências e resignam-se.

 

Por fim e lamentavelmente, uma grande parte das pessoas jamais admite a sua espiritualidade desperta e vive num eterna fuga de si próprio. Muitos lamentarão dolorosamente a oportunidade desperdiçada.

Nos casos mais graves, a perda de controlo leva com o tempo à loucura efectiva e assim, troca-se um destino que muitas alegrias poderia ter dado ao próprio e a terceiros, por uma vida inútil, tanto para si como para a Humanidade. Os hospitais psiquiátricos têm vários doentes crónicos nesta situação…

Outra causa de sofrimento resulta da sensibilidade da pessoa a presenças espirituais, de Espíritos em sofrimento. Como já dissemos, encontram-se no plano espiritual mais próximo da Terra Espíritos em sofrimento e à procura de ajuda. Geralmente eles não sofrem porque alguém os esteja a castigar. Trata-se muitas vezes de irmãos espirituais apegados à matéria, que por ignorância ainda não compreenderam que já não têm um corpo físico e que precisam de prosseguir o seu caminho. Alguns procuram ajuda. Outros sofrem por consciência pesada, apegos a familiares, a situações, etc.

Sendo então determinadas pessoas sensíveis a presenças espirituais, e estando esses Espíritos em sofrimento, é óbvio que o que esses sensitivos sentem é sofrimento, exactamente da mesma forma que podemos sentir o sofrimento de uma pessoa que esteja perto de nós.

 

Reside aqui uma das maiores confusões que a maior parte dos médiuns inexperientes cometem e que precisam de aprender a lidar o mais urgentemente possível. Esta confusão consiste em pensar que a tristeza, depressão, apatia, desânimo e outros sentimentos negativos que muitas vezes sentem são seus.

Muitas vezes, sem qualquer motivo para tal, a pessoa sente-se triste, apática e assume esses sentimentos como sendo seus. E nesses casos, o que se passa é que a pessoa tem um Espírito perto de si em sofrimento e a precisar de ajuda.

 

O mesmo se passa relativamente a muitos pensamentos depressivos, ideias de suicídio, de praticar o Mal, etc. A pessoa é sensível e sente o sofrimento desses Espíritos, os seus vícios, as suas tendências, da mesma forma que sente quando uma pessoa com quem lida está triste, a sofrer ou tem certas tendências.

Precisa de aprender a não tomar esses estados de alma como seus. Ao contrário, os Espíritos de Luz e Guias espirituais transmitem sensações de paz, equilíbrio, pensamentos positivos e elevados.

 

É por isso que é tão importante a pessoa levar uma vida de rectidão, elevar diariamente de vez em quando a pensamento a Deus, e dentro do possível, ser alegre e feliz no seu dia-a-dia. Quanto mais desenvolver a capacidade de pensar positivo, de ter pensamentos de fé e bom humor, menos sujeita fica a influências de Espíritos que na maior parte dos casos não têm qualquer intenção de prejudicar (o ditado “Quem canta seus males espanta” é mais profundo e verdadeiro do que à partida se supõe). A par da boa moral no dia-a-dia, essa é a melhor forma de se proteger e levar uma vida mentalmente saudável.

Quanto a “tratamentos”, pode de vez em quando acender uma vela e oferecer a luz dessa vela por “quem precise”. Pode também procurar alguém que lhe faça uma “limpeza espiritual” ou um “passe espírita”. Em seguida pode ser realizada uma sessão de reiki, cura prânica, etc. Também pode ser uma excelente ideia uma massagem de relaxamento a seguir à limpeza espiritual pois ajuda a equilibrar o corpo e mente.

 

Poucas pessoas, mesmo entre os espiritualistas, têm consciência dos reais benefícios de uma boa limpeza espiritual feita assiduamente. Atrevemo-nos a dizer que a maior parte do sofrimento, disparates e crimes desapareceria da face da Terra se a prática da limpeza espiritual estivesse mais generalizada. Mas é claro que nos estamos a referir a uma boa limpeza espiritual. Quando num centro não existem médiuns de limpeza capazes de tratar certos casos mais difíceis, é sempre possível tentar outros recursos, como um bom defumadouro, correntes de protecção, orações de desobsessão, etc.

 

Muitas pessoas, sem o suspeitarem, são extremamente influenciadas por forças negativas. Devido à sua forma de estar na vida, atraem e estabelecem ligações com entidades inferiores com tendências semelhantes. Pode parecer incrível mas muitas pessoas, sem se aperceberem, formam autênticas “equipas” com um ou vários desencarnados, cujo laço que os une é uma forma menos digna de estar na vida, um vício, um traço de personalidade, etc., ou ainda, ligações do passado.

Uma boa limpeza espiritual, feita por alguém competente, ajuda a “limpar o terreno” da mente e proporciona à pessoa “sentir-se ela própria”. É por isso que tantas pessoas se sentem “diferentes” após uma limpeza espiritual (em paz, harmonia, com a mente clara, etc.).

 

Ao contrário do que alguns médiuns de limpeza e cura fazem, devido a fenómenos electromagnéticos, a limpeza espiritual é mais eficaz quando se faz o “varrimento” tocando no corpo da pessoa. Deve-se ter em atenção a cabeça e especialmente a zona do cerebelo.

 

No caso de obsessões, magia negra, e no caso de pessoas com tendências criminosas ou suicidas, a limpeza espiritual e outras técnicas mais específicas podem ser fundamentais para manter o equilíbrio da pessoa. A harmonia proporcionada por uma boa limpeza espiritual permite à pessoa respirar de alívio pelo menos durante algum tempo, reorganizar as ideias e “recomeçar de novo”.

 

Para continuar, abordamos agora o caso daquelas pessoas cujo caminho espiritual é aparentemente mais fácil do que o de outras. Para muitas pessoas, o despertar da sua espiritualidade é relativamente simples, sem grandes sobressaltos. Muitas dessas pessoas nunca recorreram a serviços de saúde mental e muito menos tiveram necessidade de serem atendidas em situação de urgência psiquiátrica. Dependendo dos casos, isto acontece devido a um ou mais dos seguintes factores:

 

  • Nasceram em famílias com sensibilidade para as questões espirituais, incluindo a Mediunidade e a importância da pessoa que esteja a passar por esse despertar a desenvolver, ou pelo menos, a adquirir conhecimento espiritual. Essa compreensão familiar ajuda a pessoa a assumir a sua espiritualidade desperta, dispensando o terror, os sentimentos de medo, pânico, ansiedade, incompreensão, etc., por que passam muitas pessoas.
  • Tiveram acesso, por conselho de alguém, conhecimento da própria família ou amigos, a alguma escola espiritual, centro espírita ou pessoa com capacidade para orientar essa pessoa no sentido de um desenvolvimento harmonioso, sem grandes contrariedades.
  • A pessoa, sem grandes demoras ou preconceitos, assume a sua condição de espiritualidade desperta e vai à procura de quem a possa orientar.
  • Em casos mais raros, a Mediunidade que existe em todas as crianças não desaparece como acontece na maioria dos casos. Portanto, as faculdades mediúnicas permanecem despertas e é algo natural para a criança que geralmente não tem possibilidade de ter medo. É o caso de Chico Xavier, considerado um dos melhores médiuns do século vinte, tendo deixado uma obra impressionante, contando com cerca de 400 livros! Esse grande médium disse uma vez o seguinte: Não posso julgar os companheiros que sintam receio da Mediunidade, porque a minha Mediunidade realmente começou muito cedo, eu não tive oportunidade de sentir [medo], isso para mim começou em criança em minha vida, e passou a fazer parte de   minha existência actual.

 

De facto, quando nascemos todos éramos “médiuns desenvolvidos”.

Todas as crianças nascem com a Mediunidade desperta. Vêm entidades espirituais. Pode-se observar esses momentos quando as crianças olham fixamente para um local onde parece não estar ninguém. Por vezes alteram a sua expressão facial e não raras vezes, parecem manter um diálogo com alguém.

As faculdades espirituais das crianças são atrofiadas devido à educação castradora dos adultos. Os adultos começam a impedir as conversas com os “amiguinhos imaginários” e a criança tem de optar quase forçosamente (e por providência do Alto), pelas instruções dos pais ou encarregados da sua educação.

A criança deixa de prestar atenção a esses estímulos e as faculdades deixam de ser estimuladas. Tal como um músculo que não sendo utilizado se atrofia, essas faculdades também se atrofiam.

O período em que essas faculdades se atrofiam dá-se por volta dos sete anos de idade. Curiosamente, verifica-se actualmente que muitas crianças perdem essas faculdades mais cedo.

 

A não ser que a pessoa venha com o destino de manter a Mediunidade desperta, a bondade Divina faz com que essas faculdades se atrofiem para evitar futuras desgraças.

Pode ser confrangedor uma criança com oito ou nove anos na escola, a ouvir e ver coisas que mais ninguém ouve ou vê, a questionar a professora sobre algumas das suas experiências. Mas geralmente as crianças não falam sobre essas experiências porque sabem que não são compreendidas.

Quando de vez em quando comentam algo com os pais, os pais desmotivam-na e por vezes ficam mesmo irritados. Outras vezes zombam da criança. Então a criança prefere retrair-se e não comentar, apesar de muitas vezes descontrolar-se e passar por fases como ter medo do escuro, medo de dormir sozinha, não querer entrar numa divisão da casa, etc.

 

Geralmente as crianças passam bem por essa fase porque são hiper-protegidas pelos pais, pelo contacto, carinho e vigilância dos mesmos.

Mas com o passar dos anos, os laços afectivos vão-se naturalmente afrouxando pois é preciso dar espaço para que o futuro adulto se desenvolva e aprenda a ser autónomo.

Na maioria dos casos, após um período de latência, no caso da missão da pessoa consistir em desenvolver a Mediunidade, esta desperta de novo a determinada altura.

E desta feita, o jovem já não conta com aquela super-protecção dos pais nem com a inocência do estado infantil que de alguma forma o protegia. Começa então a passar pelas mesmas experiências que não pode evitar, e de novo, olha para os outros à sua volta e estes não o compreendem. Sente-se por vezes um estranho, um solitário no meio da multidão.

Começa então aqui para muitos uma cruzada pelos médicos, psiquiatras, salas de exames médicos. Muitos jovens sentem que a resposta para o seu caso não está na medicina mas sim na espiritualidade. Daí a recusa e por vezes a revolta que lhes aflora do inconsciente perante os medicamentos. Apesar disso, muitos pais, por ignorância ou igualmente por medo do desconhecido, castram muitas vezes essa ideia no jovem. E isso pode ser um grave erro. Lamentamos dizê-lo mas a verdade é que alguns pais, sem querer, estão por vezes a “ajudar” a condenar os filhos a uma vida de sofrimento e por vezes de loucura. Também dizê-mo-lo com mágoa, mas alguns pais também são enganados por religiosos e pseudo-médiuns ignorantes ou mais ao serviço das trevas do que da Luz, e por alguns médicos, que os desmotivam a recorrer a alternativas apesar deles, os médicos, não terem muitas vezes qualquer solução satisfatória para os seus filhos!? Infelizmente, devido geralmente ao embaraço e desespero de toda a situação, os pais abdicaram muitas vezes de pensarem por sua própria cabeça. Para alguns é até mais cómodo e dá menos trabalho…

 

Mas eles, os jovens médiuns, não estão desamparados. Se tiverem a força suficiente para não “cruzar os braços”, partirão mais tarde ou mais cedo em busca da Verdade. Se tanta coisa está mal no mundo, porque haveria de ser diferente no que toca à educação religiosa tradicional, que não oferece respostas satisfatórias para o seu caso?

Diz-se que eles não estão desamparados porque, repetimos, toda a informação necessária já se encontra à disposição do grande público. É só procurar. Por vezes é preciso procurar, procurar e procurar até encontrar. Mas isso faz parte da sua missão, do seu trabalho, foi isso mesmo que vieram fazer à Terra.

 

Um dos grandes objectivos deste trabalho é ajudar os interessados a encontrar respostas que muitas pessoas têm dificuldade em encontrar. E quem sabe, talvez em muitos casos, ajudar a queimar muitas etapas e poupar muitos anos de vã procura e sofrimento…

Quem está doente vai ao médico. Quem tem sede deve beber. Pois quem tem “sede e fome” de Verdade só tem é de procurar onde beneficiar-se.

Que não lhe sirva de estorvo a educação religiosa de infância (quando tal se aplica obviamente). Se essa religião fosse bem compreendida e praticada, jamais haveria tanta “imperfeição” no mundo actual, e o mais importante ainda para esta reflexão, não haveria tanto desconhecimento no que respeita à Mediunidade como poderá constatar neste trabalho pelos factos apresentados (e não por mera opinião).

Pegue nas armas da inteligência, do bom-senso e da intuição, e com os “olhos bem abertos”, “orando e vigiando” continuamente, parta à procura da Verdade.

Também de nada lhe serve ter como desculpa o facto de “outros também não querem ter nada a haver com a espiritualidade”! Quer lhe apeteça ou não, apesar de todas as ajudas e amizades que se fazem ao longo da Vida, sob determinado ponto de vista, nasce-se sozinho, vive-se sozinho e “morre-se” sozinho.

Pois também se é julgado sozinho. É sozinho que se é julgado pela forma como se aproveita ou desperdiça mais uma reencarnação. Acredite que dificilmente “os outros” estarão lá para o justificar e absolvê-lo das suas próprias más escolhas e decisões!

“Remar contra a maré” pode ser por vezes muito doloroso de facto. De vez em quando poderá lembrar-se do sofrimento de muitos Santos e mártires cujo “grande pecado” foi “fazer a Vontade do Pai dos Céus”.

Mas hoje as coisas estão muito mais fáceis. Há muito mais liberdade e o conhecimento está acessível a todos. Mas é preciso aproveitar as oportunidades, conquistadas e alimentadas pelo suor, lágrimas e sangue de alguns poucos milhares, como se constata na História das religiões!

Uma das chaves é conviver com pessoas com ideais semelhantes. E por vezes é preciso fazer escolhas.

Quanto às dificuldades, creia que nenhum Ser Humano, nem mesmo os que andam no Mal, estão completamente desamparados pelo Alto. Há muitos Irmãos de Luz prontos a “estender a mão” aos que se esforçam e têm fé. Evite os momentos de dúvida e não se esqueça que foi você que escolheu o caminho que, ainda por vezes desajeitadamente, está a procurar percorrer…

 

Dito isto, alguns dos factores que podem prejudicar o processo natural do despertar mediúnico e aumentar o sofrimento são:

 

  • Falta de apoio social e económico.
  • A pessoa faz parte de uma família sem qualquer crença ou prática religiosa, e muito menos, esse meio familiar está alertado para questões relacionadas com a Mediunidade.
  • Noutros casos, a família tem de facto fé, mas trata-se de uma fé religiosa condicionada por uma má ou deficiente educação espiritual que eles próprios receberam, que nega a possibilidade de um Ser Humano “normal” ter faculdades espirituais despertas, que lhe permite ser sensível a influências e/ou a comunicações de entidades espirituais. Pensam que “essas coisas” só acontecem aos “Santos”, “místicos” ou “Mestres Espirituais” das grandes religiões, como Jesus Cristo, Moisés, Buda, etc. De facto, a má educação espiritual pode levar a contradições espantosas. Há famílias que abandonam os seus entes familiares em instituições de saúde mental por terem a Mediunidade desenvolvida, mas de vez em quando, semanalmente ou ainda diariamente, fazem pedidos a Santos ou a Mestres Espirituais, dependendo da sua religião, que foram justamente médiuns desenvolvidos! Mas ainda mais espantoso e desconcertante, é o caso de algumas famílias que vêm com temor o familiar com a Mediunidade desperta, ou olham para ele como o(a) “coitadinho(a)”. Mas depois, na Eucaristia semanal ou num evento religioso do género de Fátima, quando o sacerdote fala de um personagem bíblico ou Santo que “ouviu a voz do Senhor”, “viu a imagem de um Espírito”, “curou um possesso”, “afastou um Espírito no Mal” e    experiências do género, esses familiares “não têm ouvidos para ouvir nem olhos para ver” o que se está a passar com o seu ente querido! Quanta ignorância! Quanto engano! Quanto sofrimento proporcionado directa ou indirectamente por certos “religiosos de Lúcifer” ao cimo da Terra por não esclarecem o povo!? Tem vindo ao nosso conhecimento pessoas que em desespero recorrem a sacerdotes e a pastores evangélicos em busca de ajuda para os seus sintomas espirituais, e são literalmente expulsos das suas Igrejas, em alguns casos, com ameaças de chamar a polícia e outras       barbaridades que preferimos não divulgar!!!
  • Falta de conhecimento de alguns médicos. Há pessoas que são “enganadas” pelos médicos, que tentam convencer a pessoa que ela está doente e que não existem nem Espíritos nem Mediunidade. Há médicos humildes e que dão espaço para a pessoa recorrer a outras alternativas pois sabem perfeitamente as limitações da medicina. Mas outros há, que não são diferentes de certos religiosos a que nos referimos atrás. São como “criminosos” inconscientes embora muitos nem o sonhem. Ajudam muitas vezes a pessoa a assumir que é doente mental, prescrevem excesso de medicação e declaram directamente à pessoa que ela nunca se irá curar! Alguns nem durante 10 segundos escutam a pessoa que precisa de desabafar, expor dúvidas, questionar sobre a medicação e todo o tipo de situações. Tratam as pessoas como animais irracionais. Têm receio que a pessoa perceba a sua falta de respostas, anseiam pelo final da consulta, e apesar de não terem muitas vezes soluções para a pessoa, também não abrem qualquer expectativa de esperança nem possibilidade do paciente recorrer a ajuda alternativa. O resultado disso, em muitos casos, é uma desestruturação mental progressiva que resulta ou na loucura efectiva ou no suicídio. Como é incrível, que com estes factos, ainda hajam tantos médicos a atacar a espiritualidade!!!
  • O tipo de Mediunidade desperta. Como é fácil de compreender, para quem não entende o que lhe está a acontecer, pode ser para algumas pessoas mais “assustador” ouvir vozes “dentro da sua   cabeça” de “pessoas que não vê”, do que ter por exemplo a sensação de sentir energias a percorrem o corpo ou sentir presenças espirituais. Quando a isso juntarmos o facto dessas vozes fazerem comentários depreciativos ou aconselharem o suicídio como acontece   em alguns casos, pode-se imaginar que as coisas podem não ser lá muito fáceis. É óbvio que se tratam de obsessores, que podem ser maus ou brincalhões. Nesses casos a pessoa não deve ligar a essas “bocas”. Muitas vezes são Espíritos invejosos que gostariam de estar reencarnados para satisfazer os seus apetites e vícios. No entanto, quando a audição espiritual é compreendida, desenvolvida de forma a dar bons frutos, pode resultar em obras maravilhosas em favor do próprio e do próximo: produção de obras literárias, desenvolvimento da Mediunidade de aconselhamento, do dom da oratória, etc.
  • Consumo de álcool, drogas, tabaco, desvios sexuais, jogo, consumismo. Os vícios podem atrair Espíritos sofredores e apegados a vícios que devido à sensibilidade mediúnica do médium desperto, este pode ser mais influenciado e sofrer mais. Pelo menos os excessos devem ser evitados.
  • Más acções, imperfeições morais e tendência para o crime. Quem faz o Bem atrai o Bem, quem faz o Mal, atrai o Mal. Esta é uma lei que o Homem não pode enfrentar ou contornar. Quem por algum motivo pratica más acções, alimenta pensamentos e sentimentos negativos, tem tendência a atrair Espíritos na mesma onda de pensamento que irão influenciar a pessoa nesse sentido. Quanto mais a pessoa persistir nesses caminhos, mais difícil poderá vir a ser a sua recuperação e controlo positivo das suas faculdades, incluindo as espirituais. É por isso que por vezes a Vida benevolentemente faz acontecer uma “desgraça” como uma doença ou um acidente, para que a pessoa seja obrigada a parar e a reflectir sobre a vida que tem levado.

Esforçar-se por fazer o Bem, ajudar o próximo e procurar ser útil no seu dia-a-dia, atrai naturalmente entidades espirituais dispostas a ajudar e a tornar o fardo mais fácil de transportar. O desejo e prática de Bem tornam também mais fácil e efectivo o trabalho de Espíritos Protectores e Guias Espirituais, que tudo fazem, dentro daquilo que está ao seu alcance e com a permissão de Deus, para ajudar cada caso individualmente.

  • O karma da pessoa e a missão que aceitou antes de nascer. No mundo espiritual é proposto antes de alguém reencarnar determinadas experiências que estão em sintonia com as boas ou          más acções de outras vidas, assim com as experiências que serão   benéficas para o progresso espiritual de cada um. A conjugação dos vários factores – questões kármicas a resolver, as possibilidades de        progresso e experiências para facilitar esse progresso – pode levar a que o Espírito escolha um despertar mediúnico mais ou menos sofredor.
  • Características de personalidade. Perante os mesmos sintomas, diferentes pessoas têm diferentes reacções. Para algumas pessoas os sintomas mediúnicos são encarados como algo a compreender, a estudar. E muitos fazem-no com alegria e entusiasmo. Noutras pessoas, os mesmos sintomas desencadeiam reacções de medo e pânico irracionais, que destroem a sua vitalidade e enfraquecem a mente e o sistema nervoso. Tal como os vícios, os pensamentos e sentimentos negativos enfraquecem a pessoa, tornando-a mais vulnerável a obsessores e a Espíritos em sofrimento que procuram ajuda.

 

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