Introdução: os Três Tipos de Doenças

Existem basicamente três tipos de doenças ou perturbações: as doenças físicas com origem orgânica (por infecção, trauma, acidente, intoxicação, etc.), as doenças do foro psíquico (por exemplo, devido a vivências traumáticas, choques emocionais, formas erradas ou disfuncionais de pensar que geram sofrimento ao próprio e/ou a terceiros), e as doenças espirituais (que não têm uma causa directa física ou psicológica).

Nos centros de saúde, clínicas, hospitais, consultórios privados e públicos de todo o mundo, milhões de pessoas procuram todos os anos ajuda para responder a sintomas como ataques de pânico inexplicáveis e aparentemente irracionais, ouvir vozes “que mais ninguém ouve”, ver coisas “que mais ninguém vê”, sentir energias a percorrer o corpo, ter a convicção de lhe passarem pela mente pensamentos que não são os seus, ter pensamentos obsessivos e compulsões que não consegue controlar, depressão crónica e/ou inexplicável, personalidade múltipla, etc., que são diagnosticados sob os mais variados quadros psicopatológicos.

Um desses quadros, considerado como um dos mais graves, é a Esquizofrenia, onde o indivíduo passa por experiências que são muitas vezes consideradas como fruto de uma grave perturbação. No entanto e apesar das várias hipóteses em estudo, a ciência médica desconhece a causa da Esquizofrenia e considera-a uma doença incurável.

No entanto e paradoxalmente, milhares de pessoas em todo o mundo passam exactamente pelas mesmas experiências dos “esquizofrénicos” e têm uma vida perfeitamente normal, quando não mesmo, verdadeiramente feliz.

 

 Se considerarmos as modernas classificações psiquiátricas das doenças todos os profetas da Bíblia eram esquizofrénicos!

É que existe uma perspectiva alternativa à visão médica desta perturbação, que oferece esperança a estas pessoas: a visão espiritual. Para a visão espiritual, o problema de muitas dessas pessoas não é físico nem mental, como aliás o confirmam os exames médicos actuais. São sim pessoas que estão a passar por uma perturbação espiritual, um despertar da Mediunidade. A Mediunidade é o conjunto de faculdades que permite ao Ser Humano ser sensível a impressões do mundo espiritual, incluindo a possibilidade de receber comunicações de seres espirituais. Este despertar da sensibilidade mediúnica é geralmente benéfica se for devidamente compreendida, aceite e educada.

Esta hipótese deve ser encarada principalmente quando não existe nenhuma causa orgânica ou trauma psicológico que justifique os sintomas. O indivíduo realiza exames médicos e não é encontrada nenhuma causa para esses sintomas. Também a nível psicológico, não existe trauma nem acontecimentos marcantes de vida que verdadeiramente justifiquem os sintomas. Então, em face disso, descartando a possibilidade de doença física ou mental, a pessoa deve colocar a hipótese de estar experimentar sintomas com origem espiritual, que precisam de ser compreendidos e controlados.

Actualmente, a orientação espiritual ainda não é possível na maioria dos gabinetes de medicina, psiquiatria ou psicologia por esse mundo fora.

No entanto, este panorama está a mudar ainda que muito lentamente, como aliás, é apanágio das grandes mudanças. Felizmente, cada vez mais profissionais de saúde física e mental, como médicos, psiquiatras, psicólogos e terapeutas das mais diversas áreas da saúde, estão cada vez mais alertados para a dimensão espiritual do Ser Humano e suas perturbações. É crescente o número de profissionais que orientam pessoas com determinados sintomas para algum médium ou centro espírita da sua confiança, ou outra corrente espiritual que tenha conhecimentos para lidar com estes fenómenos e saiba ajudar as pessoas que estão a passar por este processo. Ao fim ao cabo, eles assumem que não têm soluções para algumas pessoas. Se assim é, porque não direccionar a pessoa para onde ela possa ser ajudada?

 

Em vários países foram entretanto aparecendo várias associações de médicos e de outros profissionais de saúde que procuram estudar a Esquizofrenia e outras perturbações “mentais”, tendo como ponto de partida a visão espiritual (ver apêndice “Associações Médicas Espíritas”).

O Brasil parece ser o país onde mais se avançou no tratamento deste tipo de perturbações. Existem dezenas de hospitais e clínicas espíritas, onde os pacientes são sujeitos a tratamento médico (incluindo farmacológico quando necessário), a apoio psicológico e a orientação espiritual para compreenderem o que se está a passar consigo e aprenderem a lidar com a sua sensibilidade desperta. Largos milhares de pessoas têm assim sido salvas da loucura, de uma vida de sofrimento e vazio interior.

Há no entanto um longo caminho por percorrer. Existe uma grande falta de divulgação das associações e da maioria dos centros espirituais. A publicidade é escassa e na maioria dos casos é inexistente, o que não ajuda em nada a espiritualidade nem muitas pessoas que simplesmente não sabem a quem recorrer. Num tempo em que a “caça às bruxas” já não existe, a falta de divulgação é um facto incompreensível.

Pensa-se que a maioria das pessoas que desencadeiam um quadro de Esquizofrenia segundo a perspectiva médica, nunca ouviram falar na possibilidade do seu problema ser de origem espiritual. Muitos “esquizofrénicos” jamais sonharam que milhares de pessoas em todo o mundo passaram exactamente pelo mesmo processo que eles estão a passar, e que tiveram ou têm uma vida perfeitamente normal porque aprenderam a lidar com a sua condição de médiuns despertos. Não sabem que existe uma alternativa à medicação psiquiátrica, ao sofrimento por incompreensão, a uma vida tantas vezes destituída de sentido.

 

Existem várias correntes espirituais que têm conhecimento para ajudar a pessoa que está a passar por estes sintomas a levar uma vida perfeitamente normal. Aliás, o objectivo é mais do que levar uma vida vulgarmente dita “normal”. É sim, aprender a educar essas potencialidades despertas e ainda não educadas para viver uma vida mais rica, mais preenchida, e se possível, com o tempo e esforço necessários, uma vida verdadeiramente feliz.

Um dessas correntes espirituais é o espiritismo kardecista embora não seja a única. É no entanto o espiritismo que de forma mais simples, directa, e sem linguagens simbólicas ou “intelectualismos” difíceis de entender, melhor explica os fenómenos mediúnicos.

 

Queremos desde já deixar muito claro que este trabalho não tem qualquer pretensão de convencer quem quer que seja a aderir ao espiritismo, a abandonar a sua religião, se a tiver, a frequentar centros espíritas ou qualquer outra linha espiritual que saiba lidar com a Mediunidade e tenha conhecimentos para ajudar as pessoas que estão a sofrer com determinados sintomas, ou qualquer outro objectivo.

Isso é um passo que diz respeito a cada um, embora sem dúvida, seja o caminho escolhido por muitos, e como se verá ao longo deste trabalho, um dos mais aconselhados para muitas pessoas.

Para que não restem dúvidas, abordamos o espiritismo por considerarmos ser a corrente de conhecimento espiritual que melhor explica os fenómenos mediúnicos, e muitas vezes, ser a mais disponível e acessível para ajudar certas pessoas. Nada mais do que isso.

O espiritismo não é uma religião no sentido vulgar do termo. Não possui hierarquia nem sacerdócio organizado.

É um movimento de conhecimento espiritual universalista e não sectário. Qualquer pessoa, caso tenha interesse nisso, pode perfeitamente estudar as obras espíritas aconselhadas neste trabalho sem prejuízo ou abandono da sua prática religiosa de eleição. Em abono da verdade, o espiritismo pode ajudar a compreender melhor todas as religiões e a desenvolver a fé dentro da religião com a qual cada um se sente mais identificado.

 

 

ALGUMAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE DOENÇAS MENTAIS E SINTOMAS ESPIRITUALIDADE
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Este trabalho também procura dar um certo contributo para ajudar a desmistificar alguns dos falsos mitos que rodeiam a doença mental e a Mediunidade. Pretende-se confirmar algumas hipóteses que milhares de psicólogos, médicos e psiquiatras em todo o mundo suspeitam na sua prática clínica diária de vez em quando, e talvez não tenham tido ainda ao seu alcance os meios de as confirmar. Algumas dessas respostas são as seguintes:

1. Sim, uma boa parte das pessoas com sintomas de Esquizofrenia são pessoas perfeitamente normais do ponto de vista mental. Não são loucas. Têm apenas mais aqueles sintomas e isso é tudo. Esses “outros sintomas” são o resultado de dons espirituais despertos que por algum motivo algumas pessoas os têm mais desenvolvidos, exactamente da mesma forma que algumas pessoas têm o dom da inteligência, da intuição (que também é um dom espiritual) ou a capacidade de escrever poesia por exemplo, mais desenvolvido em relação à maioria das pessoas.

2. Numa grande parte dos casos, quando a pessoa diz que ouve vozes e/ou vê determinado tipo de imagens por exemplo, tal de facto acontece. Essas pessoas precisam de ser orientadas espiritualmente por uma pessoa ou centro espiritual competente. Trata-se de dons espirituais desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento. São os mesmos dons que são relatados em inúmeras religiões, culturas e escrituras consideradas sagradas. Por exemplo, a Bíblia está repleta de fenómenos mediúnicos, protagonizados pelos profetas, apóstolos e pelo próprio Jesus Cristo. Uns ouviam vozes, outros viam imagens espirituais, etc.

3. É o medo, a incompreensão pelo que lhes está a acontecer e a consequente perda de controlo emocional que faz com que muitas pessoas recorram a urgências psiquiátricas e necessitem de serem medicadas, enquanto outras, exactamente com os mesmos sintomas, nunca recorreram a ajuda médica nem a nenhum profissional de saúde mental.

4. Em alguns casos, o medo, a incompreensão, a falta de apoio e orientação adequada, leva a uma desestruturação mental que com o tempo resulta em loucura efectiva. A pessoa assume a sua doença, a sua desorganização mental, e entrega-se ao seu caos interior pois não conhece ou é incapaz de outra forma de estar na vida. Em suma, desiste de lutar.

5. Todo o Ser Humano tem um destino a cumprir embora possa através do seu livre arbítrio desviar-se de alguns itens desse destino. Quando a pessoa nasce com o destino de desenvolver a sua espiritualidade através da Mediunidade, nada nem ninguém pode impedir o despertar da Mediunidade. Se de facto é essa a sua missão, e o que vai ser dito é válido principalmente para esses casos, a pessoa pode mudar de profissional de saúde as vezes que quiser, pode ser alterada a medicação ao longo da vida inúmeras vezes, pode recorrer a todo o tipo de terapias que quiser, que dificilmente melhorará enquanto não dedicar uma parte do seu tempo ao estudo e desenvolvimento da sua espiritualidade.

Como vulgarmente se diz, não há regra sem excepção. No entanto, a regra é esta: a pessoa tem de desenvolver a sua espiritualidade e a pouco e pouco readquirirá o controlo psíquico, consoante o esforço e dedicação por ela dispensados.

6. O facto do destino de algumas pessoas consistir em desenvolver a sua espiritualidade, tal não invalida de forma alguma o tratamento farmacológico e psicoterapêutico quando necessário. Os médicos, caso o julguem necessário, devem prescrever, alterar ou cessar a medicação da pessoa independentemente de ela estar a ser orientada espiritualmente. A fronteira entre normal e patológico nem sempre é fácil de distinguir, mesmo para um especialista em espiritualidade. Isto acontece por exemplo em pessoas que se deixam arrastar durante muito tempo após o início dos sintomas. A falta de orientação adequada e atempada no campo espiritual, leva de facto algumas pessoas a desenvolver patologias mentais.

Pessoas que experimentam o “medo do desconhecido”, que passam por fases de descontrolo emocional, ataques de pânico, etc., podem beneficiar de determinados fármacos enquanto não conseguem controlar o seu psiquismo e as suas faculdades espirituais despertas.

7. Nos casos mais graves (em que o descontrolo emocional e mental é grande), caso não haja deficit cognitivo impeditivo, os melhores resultados são conseguidos complementando a farmacoterapia com orientação espiritual adequada.

8. Nos casos em que os sintomas psicóticos estão associados a deficiência mental e/ou lesão orgânica, não é razoável esperar grandes progressos mesmo com orientação espiritual, embora a família possa ajudar a pessoa a levar uma vida relativamente tranquila.

Cada Ser Humano tem as suas próprias provações e lições a aprender neste mundo. Há destinos mais duros do que outros. Esses casos mais graves também estão a cumprir o seu destino e dura prova. Cabe à família e sociedade amparar essa pessoa e dar-lhe todo o conforto necessário para que tenha uma vida o mais digna possível.

 

Outro dos objectivos deste trabalho é esclarecer que os dons espirituais despertos não são sinónimo de santidade por si só. Jamais são características exclusivas de “Santos” e “grandes Mestres Espirituais”. Podem despertar em todas as pessoas a qualquer momento pois todo o Ser Humano é médium em potencial. Em abono da verdade, poucas pessoas chegam ao final da sua vida sem passar pelo menos uma vez por uma experiência espiritual, reveladora da Mediunidade latente que existe em todos os Seres Humanos. E isto para não falar da “Mediunidade” que todos experimentam durante o sono, em que o Espírito adquire um certo desprendimento do corpo e interage com outros Espíritos, ouve instruções de Guias de Luz que procuram orientar os passos da pessoa na actual reencarnação, dando algumas dessas experiências origem ao que se chama “sonhos”.

 

No entanto, em patamares mais evoluídos da existência humana, é natural e muito comum verificar-se o desenvolvimento dos dons mediúnicos. É o caso de inúmeros filósofos, cientistas, artistas e fundadores das várias religiões, verdadeiros impulsionadores do progresso da Humanidade, em todos os tempos e em todas as grandes áreas da prática humana: ciência, arte, religião, direitos humanos, política e organização social…

Na espiritualidade, constatamos que todas as grandes religiões tiveram origem a partir de mensagens recebidas dos planos espirituais superiores através da Mediunidade de certos enviados divinos com essa missão. Para citar alguns dos principais exemplos, foi através de Hermes no Egipto, Confúcio e Lao Tsé na China, Buda, Krishna e Rama na Ásia, Pitágoras, Sócrates e Platão na Grécia e Jesus Cristo na Galileia, que Deus fez chegar à Humanidade a Verdade através de poderosos médiuns. Muitos dos cultos relativamente recentes, como os chamados “cultos marianos”, como “Fátima” em Portugal e “Lourdes” em França, tiveram origem a partir da Mediunidade de certas pessoas.

Na arte, verificamos ser muito comum o fenómeno da inspiração que é um fenómeno mediúnico. Consiste na recepção de informação ou algum tipo de impressão de uma fonte inteligente exterior. Pois é quase certo qualquer excelente compositor ou poeta por exemplo, ser médium desenvolvido, embora alguns o desconheçam e outros não o assumam por receio de não serem compreendidos (a sensibilidade mediúnica desenvolvida mas por vezes incompreendida, e o sentimento de desadaptação em relação à sociedade, são as principais razões do suicídio de tantos poetas e escritores).

Na ciência, não são raros os casos de cientistas que um dia reconheceram serem inspirados por algo, ou que “algo” ou “alguma coisa” orientava os seus passos no caminho da descoberta que carimbou o seu nome na História.

De facto, a História relata inúmeros exemplos de génios das mais variadas áreas que foram médiuns desenvolvidos. Uns reconheceram que eram inspirados, como alguns escritores, outros falavam com entidades espirituais como Sócrates e Jesus Cristo, outros tinham a audição espiritual desenvolvida como alguns músicos que ouviam melodias e depois transcreviam essas melodias para o papel, como o caso de Mozart e Beethoven, entre muitos outros.

Para continuar a evoluir, depois dos sentidos, do desenvolvimento das emoções, da inteligência, e das consciências social e moral, o Ser Humano precisa de desenvolver a intuição e a consciência espiritual. Depois, em patamares superiores, mais tarde ou mais cedo desenvolverá algum tipo de Mediunidade, o que lhe permitirá materializar neste mundo a Vontade de Deus, de forma a poder dizer como Jesus Cristo, “Eu o Pai somos Um” (João 10, 30).

A Humanidade encontra-se actualmente numa fase de mudança, onde depois do já longo caminho percorrido, precisa definitivamente de desenvolver a sua espiritualidade consciente e entregar-se a ideais mais elevados. E para muitas pessoas, a Mediunidade faz parte da sua caminhada individual.

No século XIX e XX alguns mestres de yoga começaram a divulgar conhecimentos ao grande público que durante milhares de anos apenas eram ensinados a discípulos monges, que tinham de fazer votos de castidade, renúncia a bens materiais (voto de pobreza) e abandonar a vida familiar e servir o mestre até à sua morte. Nesta publicidade dos anos 60, um dos mais conceituados mestres de yoga – Maharishi Mahesh Yogi – que foi mestre espiritual dos Beatles num dos periodos de mais inspiração dos mesmos, oferece ao grande público a oportunidade de desenvolver os dons mediúnicos (sidhis), tal como a vidência e a audição espiritual (“supernormal sight and hearing”).

 

Além disso e para espanto de muitos, existem determinadas práticas e disciplinas espirituais para desenvolver esses mesmos dons que tanto assustam a outros. No Oriente, existem por exemplo algumas práticas hinduístas e budistas. São exemplos o yoga, o tantra, determinadas técnicas de meditação, danças sagradas como os “giros” dos sufis, etc.

No Ocidente temos determinadas práticas chamadas “ocultas”, “esotéricas”, “herméticas”, “gnósticas”, determinados rituais, processos iniciáticos mais ou menos acessíveis ao público em geral, que procuram desenvolver esses dons.

E aqui temos uma ideia interessante e aparentemente paradoxal: o que para uns é maldição, fonte de sofrimento, é para outros uma bênção. Acontece que milhões de pessoas em todo o mundo dedicam toda uma vida a procurar despertar e a desenvolver esses mesmos dons espirituais!

Este facto, talvez impressionante para algumas pessoas, leva a pensar que muita informação importante tem sido negligentemente ignorada no que respeita ao estudo e investigação do que se chama “perturbações mentais” como a Esquizofrenia. Por um lado temos milhões de pessoas em todo o mundo que praticam durante uma vida inteira algum tipo de técnica de desenvolvimento espiritual para desenvolver os dons mediúnicos como a intuição (Mediunidade intuitiva), a vidência e a audição espiritual. Por outro lado, temos outras pessoas que aparentemente sem esforço têm esses dons despertos, e no entanto, sentem-se aterrorizadas perante essas experiências, chegando algumas mesmo à loucura.

 

É sem dúvida a ignorância, mais ou menos culposa devido à falta de estudo sério e perseverante das sociedades actuais, que está por detrás de uma imensidão de sofrimento experimentado por jovens, adultos, crianças e famílias. Muito desse sofrimento poderia ser facilmente evitado!

 

É também importante realçar que a falta de estudo da dimensão espiritual do Ser Humano, e o consequente desconhecimento generalizado das perturbações espirituais (nomeadamente a obsessão) e dos fenómenos mediúnicos, permitem a existência de um certo número de charlatães e exploradores do sofrimento alheio, que jamais existiria, pelo menos no número actual, se as pessoas estivessem mais esclarecidas quanto a estas questões.

 

Finalmente, daremos algumas pistas para ajudar as pessoas que estão a passar por este processo. Importa sublinhar que não é possível um livro substituir a orientação espiritual de alguém competente que muitas pessoas têm necessidade. O uso e disciplina da Mediunidade são assuntos muito sérios e causas de uma vida. Uma pessoa pode ler muitos livros de medicina mas fazer uma cirurgia sem orientação pode ser catastrófico.

É importante a pessoa procurar alguém competente (um médium que trabalhe sozinho, uma escola ou centro espiritual) para ajudar a dar os primeiros passos na sua caminhada espiritual. No entanto, irão ser fornecidas algumas informações para ajudar quem está a passar por esse processo.

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